Theatro Municipal do Rio de Janeiro





Com olhos para ver - Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Theatro Municipal 
Quem chega à Cinelândia e não tem tempo de contemplar o seu entorno, não imagina o que se esconde por dentro dos monumentos arquitetônicos ali presentes.

É o caso do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Uma visita de 40 minutos por seus recantos revela muito das aspirações brasileiras no início do século passado, quando o então Prefeito Pereira Passos , dirigente administrativo da Capital de recém-criada República, encampou o projeto de construir o 2º maior teatro da América Latina.


Theatro Municipal
Vitrais alemães, janelas vazadas de cristais, pinturas e azulejos franceses, mármores italianos, revestindo corrimão, chão, colunas e degraus, compõem um cenário deslumbrante por onde vêm circulando há quase um século a privilegiada platéia amante da cultura de forte raiz européia.


O teatro, com capacidade para mais de duas mil pessoas, acomodadas em galerias, camarotes e frisas, já foi sede de diversos eventos citadinos. Embora tenha sido idealizado para ser um templo de música, teatro e literatura, abrigou também bailes de carnaval, comícios políticos e formaturas. A partir da década de 70, por ocasião de seu tombamento como patrimônio histórico-cultural, seu espaço tem-se destinado quase exclusivamente à divulgação da arte clássica em suas modalidades musical e cênica.


Theatro Municipal
Dessa forma, muitos de seus elementos originais têm-se mantido operantes, inclusive a maquinaria que constitui a infra-estrutura elevadiça de um grandioso palco, por onde já passaram personalidades artísticas internacionais, entre elas: Isadora Duncan, Anna Pavlova, Maria Callas, Richard Strauss.


O visitante evidentemente não escapa de se deleitar com toda essa riqueza visual e histórica que alimenta a alma e os olhos brasileiros ávidos por beleza e requinte, até porque, mesmo uma pausa para atender a demandas fisiológicas, desvenda um banheiro rico em produções multiculturais: um alegre piso de cerâmica italiana e - pasmem!- caixas de descarga da mais legítima porcelana inglesa ( Funcionando!).


Theatro Municipal
Mas o que mais surpreende o desavisado transeunte de Centro é o Café do Teatro, um antigo restaurante, no subsolo do prédio, de inspiração assíria e babilônica, o qual, outrora, encarnou o point chique da cidade, certamente seduzindo o freqüentador a se aventurar por mares, distantes das ambições atlânticas. Viagem imperdível !


As visitas orientadas, com guias poliglotas e grupos multinacionais, acontecem de 2ª a 6ª feira, das 10:00 às 17:00, por quatro cédulas de um real.


Theatro Municipal  
Theatro Municipal 
Theatro Municipal
 Theatro Municipal

Fonte: www.theatromunicipal.rj.gov.br

História da Iluminação Pública da cidade do Rio de Janeiro





SÉCULO XVIII - Candeeiro ou Vela 

No período anterior ao Conde de Resende, Vice-Rei do Brasil (de 1790 a 1801), a cidade do Rio de Janeiro não possuia sistema de iluminação oficial. Apenas à iniciativa particular se devia a instalação, nas esquinas, de oratórios rústicos, em cujos nichos se acendiam velas de cera ou mesmo candeeiros de azeite.

Quem quisesse andar nas ruas de noite – caso raro naqueles tempos em que se dormia à hora das galinhas – utilizava-se de archotes ou lanternas de mão, carregadas por escravos. [Roberto Macedo].

FINS DO SÉCULO XVIII - Iluminação Pública

Até fins do século XVIII, a iluminação do Rio de Janeiro consistia, unicamente, em oratórios murais, conforme se vê na imagem que segue, em que se ascendia o candeeiro de óleo de baleia ou uma vela de cera.

Rua da Alfândega e Regente Feijó
Foi na administração do Vice-Rei Conde de Rezende D. José Luís de Castro que se mandou colocar os primeiros candeeiros públicos, à custa do governo, na proporção de dois por logradouros, salvo nas ruas de maior movimento, onde se erigiram quatro. Funcionavam por meio de azeite de peixe. De acendê-los e apagá-los, às primeiras horas da noite e do dia, eram incumbidos escravos. [Roberto Macedo].

O que aparece na imagem ao lado, ficava na esquina da Rua da Alfândega e Regente Feijó, construído por volta de 1710 e, nos seus quase 200 anos de existência, foi demolido em 1906.

Rua da Alfândega - Iluminação a azeite 
1817 - Rua da Alfândega

Ao lado, belíssima aquarela de cerca de 1817, de autoria de outro grande mestre, Thomas Ender, com um dos nossos antigos lampiões de iluminação a azeite, aceso, em uma das esquinas da rua da Alfândega.


Lampião a “azeite de peixe” 
1820 - Iluminação a azeite

A aquarela ao lado, de cerca de 1820, de autoria do Mestre Jean Baptista Debret, nos oferece uma boa imagem da Iluminação Pública da Cidade, na primeira metade do século XIX. Um lampião a “azeite de peixe”, segundo uma expressão da época, que foi utilizado até o advento do gás em 1854. Aos poucos foram sendo substituídos pelos lampiões à gás. Percebe-se na gravura ilustrativa, o mecanismo utilizado para baixar o lampião a uma altura onde uma segunda pessoa o acenderia, caso estivesse por anoitecer, ou apagaria, logo pelo amanhecer.

Imperial Teatro de S. Pedro 
1824 - Tentativa de se iluminar a gás

Em 1824, dois ingleses Charles Grace e Willian Glegg Grower, tentaram estabelecer a iluminação a gás, na cidade. Assinaram um contrato com privilégio de vinte anos. Não teve execução.

A imagem ao lado data de cerca de 1824, uma gravura de Nicolas Edouard Lerouge, representando o então Imperial Teatro de S. Pedro (atual João Caetano) onde se percebe no segundo piso, logo acima do pórtico de entrada, com três arcos, as tochas ou luminárias presas às longas pilastras da ordem dórica, que sustentam no alto o frontão principal, arrematado entre eles, a arquitrave.

Chafariz da Carioca 
1833 - Chafariz da Carioca 

A imagem ao lado data de cerca de 1833, uma gravura do antigo Chafariz da Carioca, de William Smythe, anterior ao que pouco depois foi construído pelo Arquiteto Grandjean de Montgny. Percebe-se, à esquerda do chafariz, na primeira coluna anexa à murada da rampa de acesso ao Convento de Santo Antonio, um antigo lampião, ainda do sistema de azeite. Há nele a mesma engrenagem que vimos acima, com seu jogo de hastes, que possibilitava abaixá-lo para que podesse ser então aceso.


Praça Tiradentes 
1835 - Praça Tiradentes

A imagem, que data de cerca de 1835, de autoria do grande Jean Baptiste Debret, representa a antiga Praça da Constituição, atual praça Tiradentes, com o Pelourinho, no primeiro plano, no canto direito, e o Imperial Teatro S. Pedro (hoje João Caetano), adiante, quase no centro da imagem. Ao fundo, as torres da Igreja de São Francisco de Paula, no largo de São Francisco. No segundo sobrado, quase no centro da imagem, se vê preso à parede, um lampião, ainda no sistema de azeite, com as mesmas engrenagens das imagens de 1820 e 1833.


Convento da Ajuda 
1840 - Convento da Ajuda
Imagem de 1840, do antigo Convento da Ajuda, erguido por volta de 1750, projeto do brigadeiro José Fernandes Pinto de Alpoim. Ficava defronte à atual Cinelândia.

Diferentemente das imagens anteriores, onde sempre deparamos com os lampiões afixados nas paredes dos prédios, aqui vemos postes de luz, ainda em azeite, nas entradas principais do edifício.

Laranjeiras
Ao lado, outra magnífica imagem de 1840, uma gravura de o bairro das Laranjeiras, quase no seu limite com o do Cosme Velho, onde está a famosa Bica da Rainha, assim denominada porque teria sido freqüentada pela Rainha de Portugal D. Maria I. Ainda existe no mesmo local, à rua do Cosme Velho número 109. Justamente no bico da curva, bem defronte a fonte, está um poste de luz, ainda no sistema de iluminação em azeite.

No mesmo ano de 1840 assinou-se novo contrato para estabelecer a iluminação a gás na cidade do Rio de Janeiro, com John George Yung, com privilégio de cinqüenta anos. Também não teve execução.

No mesmo ano de 1840 assinou-se novo contrato para estabelecer a iluminação a gás na cidade do Rio de Janeiro, com John George Yung, com privilégio de cinqüenta anos. Também não teve execução.

Chafariz do Mestre Valentim 
1845 - Chafariz do Mestre Valentim

Nesta gravura de 1845, do Largo do Carmo, atual Praça XV de Novembro, se vê o famoso Chafariz do Mestre Valentim, que tinha a finalidade de abastecer a população e principalmente as embarcações, situando-se à beira do cais que ali se encontrava.
Erguido em 1789, percebe-se, à direita do chafariz, novamente um daqueles típicos lampiões, com suas engrenagens que permite abaixá-lo para que possa ser aceso.

1851 - Iluminação à Gás

Regula a matéria referente a Iluminação a gaz da Cidade do Rio de Janeiro, o contrato celebrado em 11 de Março de 1851, que foi renovado pelo ato de 13.10.1854.

1854 - Companhia de Gás

Somente em 1854 foi a cidade dotada da iluminação a gás, graças ao Barão de Mauá. Seu prédio principal, ainda existente, ficava no Aterrado, hoje Avenida Presidente Vargas. Empresário, Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá; e engenheiro, Willam Bragge.

No dia 25 de Março de 1854, conduzido através de 20 quilômetros de encanamentos, o gás ia iluminar os primeiros combustores da cidade do Rio de Janeiro: Praça XV, Ruas 1.º de Março, Ouvidor, Rosário, Hospício, Alfândega, general Câmara e São Pedro. Dois meses depois, estava beneficiado todo o centro e as filas de lampiões se estendiam até ao próprio Mangue.

Fábrica de Gaz
A gravura retrata a Fábrica de Gaz, no antigo Caminho do Aterrado, concebida pelo Barão de Mauá na década de 50 para introduzir a iluminação a gás na cidade, em substituição à queima de azeite. A Usina passou para mãos estrangeiras a partir de 1865. A gravura é anterior à abertura do Canal do Mangue, cujas obras tiveram início em 1857. Além do incêndio de 1889, sofreu sucessivas reformas que lhe modificaram sua fachada. Mantém ainda a torre original com relógio. Em 1969, já sob o controle do estado, passou a chamar Companhia Estadual de Gás. O prédio ainda existe – Avenida Presidente Vargas 2.610, tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1990.

Belvedere
Na magnífica gravura ao lado, que também data de 1854, feita por Jacttet, temos uma visão do antigo belvedere que se construiu no passeio público, para que os visitantes pudessem admirar a bela paisagem marinha da baía de Guanabara. No fundo, um dos dois pavilhões ali construídos, onde ficavam expostas as belas aquarelas ovais de Leandro Joaquim. Na murada próxima ao pavilhão, uma seqüência de postes de iluminação, talvez já no sistema de Globe-Gaz.
 
Largo do Carmo 
1860 - Largo do Carmo 

Outra bela imagem do Largo do Carmo, hoje Praça XV de Novembro, de 1861, litografado pelo explêndido Victor Frond. À direita, no canto da imagem, um posto de iluminação, já no sistema de iluminação Globe Gaz, e que ficava muito próximo ao Chafariz do Mestre de Valentim, que vimos na imagem do ano de 1845. Ao fundo, da direita para esquerda, as Igrejas da Ordem Terceira do Carmo e a então Catedral (do Monte do Carmo). No primeiro plano, à esquerda, a fachada principal do Paço Imperial.

Paço Imperial 
1865 - Paço Imperial 

Outro grande projeto do Brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim – o Paço Imperial, erguido por volta de 1745, para servir de Casa do Governador, então Gomes Freire de Andrade. Nesta fotografia de Vedani vemos um corredor de Postes de Iluminação, na fachada do Paço Imperial, voltada para o Largo do Paço, hoje Praça XV de Novembro.


1870 - Orçamento para a iluminação

Em 1870, o serviço de iluminação pública continuava a ser feito por 5.036 combustores, em nada mudando com relação ao ano anterior, não obstante as reclamações dirigidas ao governo imperial, tanto pelas autoridades policiais, como pelos moradores das localidades, em razão da elevada despesa, que este ramo do serviço público exigia, principalmente nas circunstâncias daquela época, em que a baixa do câmbio aumentava sensivelmente os sacrifícios do Tesouro Nacional.

A despesa com este serviço orçou no ano de 1870 em 818:695$558, sendo:
Com illuminaçao das praças e ruas da cidade:..... 811:025$419
Com a do jardim do Passeio Público..................... 2:376$418
Com a do jardim da praça da Constituição............ .1:558$943
Com a remoção de combustores......................... 2:391$500


Iluminação a azeite

Embora a cidade se modernizasse com a instalação da iluminação a gás, o processo de iluminação a azeite de peixe não morreu logo que se inaugurou a iluminação a gás, e ainda no ano de 1870 continuava-se a fazer-se este serviço de iluminação pelo sistema de administração.

Os lampiões empregados neste sistema eram em número de 169.

Durante o ano de 1869 despendeu-se com este serviço a quantia de 14:623$185, sendo 7:587$013 com o vencimento do pessoal dele encarregado, e 7:036$182 com o consumo de azeite e outros objetos. Em 1870, a despesa para cada lampião era cerca de 96$ por ano.

1873 - Insuficiência de iluminação

No ano de 1873 o serviço de iluminação pública a gás ainda não satisfazia às necessidades da população da Cidade do Rio de Janeiro, apesar de já existirem 5.121 combustores.

A insuficiência da intensidade da luz exigida no contrato que regia este serviço, as excessivas distâncias que os combustores ficavam entre si, mesmo em algumas das ruas de maior trânsito, e, finalmente, a falta absoluta de iluminação em outras, situadas nos bairros suburbanos, vinha provocando reclamações dos particulares e até de algumas autoridades.

O governo, conquanto reconhecia os defeitos e lacunas existentes, limitava-se em atender às solicitações mais urgentes, para não aumentar a despesa, já muito avultada, que representava este serviço.

Neste ano de 1873, achava-se terminado o assentamento das linhas de tubos de grande diâmetro destinados a reforçar a iluminação dos bairros do Catete, Botafogo e São Clemente, e anunciava-se que em breve começaria a ser estabelecida nova linha de tubos de 0,5m de diâmetro desde a fábrica até a rua Primeiro de Março, a fim de ser também reforçada a iluminação desta parte da cidade.

1874 - Inspetoria Geral de Iluminação Pública

Por Portaria de 30 de Maio de 1874, foi nomeada uma comissão, composta pelos Drs. Epifânio de Souza Pitanga, Luiz Augusto Monteiro de Barros e Augusto Paulino Limpo de Abreu, para examinar o serviço de Iluminação Pública da Cidade do Rio de Janeiro, e formular as bases de um novo contrato, tendo em consideração o aumento de intensidade de luz e diminuição do seu preço. Nascia a Inspetoria Geral de Iluminação Pública.

A 20 de novembro de 1874 a comissão apresentou seu relatório, acompanhado das bases que lhe pareceram aceitáveis, para o novo contrato. Na conclusão deste relatório exprimiu-se ela nos seguintes termos:

“Offerecemos bases para organizar-se uma empreza que, tirando um lucro vantajoso de seus capitães, dê ao habitante da corte luz de optima qualidade por preço razoável, sem motivar, entretanto, o queixume da população, que até uma certa época teve seu fundamento na insufficiencia da producção do gaz para abastecimento da grande área de illuminação, e encontrou uma justificação no estado dos apparelhos de purificação, felizmente quase completamente reconstruídos pela actual gerencia da companhia.”
Finalmente, neste ano de 1874, a Companhia de Iluminação a Gaz diluiu 34.297,94 toneladas métricas de carvão para produção do gás consumido na cidade. A iluminação pública despendeu por sua parte 1.848,966 metros cúbicos do gás produzido pela fábrica.

Iluminação a azeite

Neste ano de 1874, o serviço de iluminação a azeite, que ainda funcionava, compreendia 9 distritos da cidade e 519 combustores, e, apesar dos embaraços que lhe eram inerentes, foi executado com regularidade.

1876 - O Gaz-Globo (Globe Gaz)
Por contrato celebrado em 18 de novembro de 1876, entre o Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e o empresário Cláudio José da Silva, obrigou-se este a iluminar por 5 anos os subúrbios da capital, mediante o emprego do sistema Gaz-Globo extraído do óleo de nafta, colocando combustores apropriados, em substituição dos 633 lampiões existentes na iluminação a azeite; e bem assim a aumentar a área de iluminação, que em 31 de dezembro de 1876 era de 37 quilômetros, conforme determinar o Governo Imperial.

O poder iluminante médio, tomado na fábrica no ano de 1876, foi de 9,95 velas de espermacete das que queimam 7,8 gramas por hora; e, segundo as observações fotométricas efetuadas no escritório do fiscal do governo, de 9,29; donde se infere que a chama dos combustores se manteve acima da mínima intensidade exigida pelo contrato.

Colocaram-se no ano de 1876 11.923 metros de canos de ferro fundido de diversos diâmetros; uns para reforçarem os que eram insuficientes ao suprimento do gás, outros para levá-lo a diversos pontos.

1877 - Iluminação dos subúrbios
Em 23 de setembro de 1877, foi inaugurado o serviço de iluminação dos subúrbios cariocas, mediante o emprego do sistema Gaz-Globo extraído do óleo de nafta, com 633 combustores, conforme havia sido contratado com o empresário Cláudio José da Silva.

O Gaz-Globo
O serviço da iluminação a Gaz-Globo ou Globe Gaz, naquele ano de 1877, compreendia 11 distritos, divididos em 36 seções, tendo um pessoal de 11 guardas, servindo um de fiel, 36 acendedores e dois serventes. Enquanto isso, no mesmo ano de 1877, a Antonio da Costa Ferreira Mondego & Cia., anunciava a importação, por conta própria, de lampiões, querosene e tudo o que pertence a iluminação.

Também a empresa Ribeiro Chaves & Cia, anunciava a venda de produtos para a Iluminação a Giorno, para festejos públicos e particulares, copos de cores, lanternas, venezianas, desde 300 réis a dúzia.

1878 - Propaganda do Gaz-Globo
Segundo Relatório de 31 de dezembro de 1878, a iluminação dos subúrbios cariocas, no sistema Gaz-Globo, havia alcançado a marca de 1.128 combustores.
Em fins de 1879, os empresários H. Guimarães & Silva, anunciavam o seu valioso produdo:
Este systema de illuminação, actualmente adoptado em grande numero de cidades dos Estados-Unidos, tem ocorrido vantajosamente com o gaz corrente, e muitas pessoas lhe têm dado a preferência, em razão das seguintes vantagens que o GAZ-GLOBO proporcionou ao consumidor:
- Não depender de encanamentos nem de obras;
- Não estar sujeito á oscillação de câmbios ou enganos na marcação dos relógios reguladores;
- Estar prompto em todas as horas;
- Ter mais força e brilho que o gaz corrente;
O Governo Imperial contratou a illuminação dos subúrbios da Corte por este novo systema, que já funcciona em número superior a 1.100 combustores, em uma área de 40 kilómetros.

A estrada de ferro D. Pedro II tem todas as suas estações já illuminadas a GAZ-GLOBO. As cidades do interior, como S. João do Príncipe, Mar de Hespanha, Nova-Friburgo, Rezende, Barra Mansa, Parahyba do Sul, Macahé, Pindamonhangaba, Sorocaba e outras muitas, adoptarão o GAZ-GLOBO para illuminação pública, com reconhecida vantagem ao de kerosene, que usavão.

ATTENÇÃO
Previne-se ao respeitável público desta praça, assim como do interior, e especialmente aos Srs. Fazendeiros, que não confusão os nossos apparelhos para o GAZ-GLOBO com os que actualmente se vendem sob o nome de Novo-Gaz e outros, cujo liquido empregado é a GAZOLINA, matéria excessivamente explosiva, produzindo uma luz muito inferior e que não offerece as mesmas vantagens e garantias do GAZ-GLOBO.

Iluminação a azeite
Neste ano de 1878, a iluminação dos subúrbios cariocas era ainda a azeite.

1879 - Iluminação elétrica
Data de fevereiro de 1879, a primeira experiência realizada para dotar a cidade de iluminação elétrica, fato ocorrido na estação férrea D. Pedro II (atual Estação da Central do Brasil).

Nesse mesmo ano, foi realizada nova tentativa, nas oficinas do Jornal do Comércio.

1880 - O uso do Globo-Gás
Em fins de 1880, os empresários H. Guimarães & Silva, esclareciam o processo do uso do Gaz-Globo:
“A substancia empregada para o fabrico do Gaz-Globo é o Naphta com o qual enche-se o reservatório collocado na parte exterior do lampeão; d´ahi desce para o interior por um tubo munido de torneira e na extremidade encontra-se o apparelho que gera o gaz.
O processo para formar o Gaz-Globo é simples; o calor dispõe o gazometro a receber o Naphta, que em sua passagem se converte em vapor, o ar atmospherico, entrando no apparelho por dois pequenos orifícios, converte esse vapor em um gaz igual, senão superior no brilho e na qualidade, ao Gaz de Carvão.
A chamma é regulada por uma torneira, situada na extremidade superior do bico, que se gradua a capricho, dando uma luz clara, brilhante e intensa. Um litro de Naphta é suficiente para 18 horas, dando uma chamma de intensidade de 14 velas, podendo essa qualidade durar mais tempo reduzindo-se a força da luz.
O Naphta é líquido especialmente tratado para funccionar unicamente em nossos apparelhos. É necessário não confundir com a Gazolina, preparação muito semelhante. Qualquer outro líquido, a não ser o Naphta, não pode produzir gaz nestes aparelhos. Este gaz não dá fumaça nem cheiro, quando o apparelho funcciona bem.

1882
Em 30 de Junho de 1882, foi renovado o contrato com o empresário Cláudio José da Silva, obrigando-se a continuar o trabalho de iluminação dos subúrbios do Rio de Janeiro.

Segundo Relatório de 1883, a iluminação dos subúrbios carioca, no sistema Gaz-Globo, havia alcançado a marca de 1.879 combustores.

1883
Segundo Relatório de 1883, a iluminação dos subúrbios cariocas, no sistema Gaz-Globo, havia alcançado a marca de 2.068 combustores.

1884 - Paço Imperial à luz elétrica
Em 7 de abril de 1884, foi feita a instalação elétrica no Paço Imperial.
Luz Elétrica de Brush Cleveland
No mesmo ano de 1884, já havia cocorrência entre os empresários no ramo de iluminação. A Companhia de Luz Elétrica de Brush Cleveland, Ohio, sediada nos Estados Unidos, havia estabelecido um agente na Cidade do Rio de Janeiro, Peter Kurezyn.
Esta companhia fazia orçamentos para iluminação de cidades, fábricas, estabelecimentos particulares e fornecia os aparelhos precisos como máquinas dínamo-elétricas, lâmpadas, carbonos, reguladores automáticos e baterias ou pilhas para o depósito de eletricidade.

1887 - Companhia Força e Luz

Foi em 1887, que formou-se no Rio de Janeiro, a Companhia Força e Luz, constituída com capitais belgas, e que se propunha a iluminar as ruas da cidade, pelo sistema de acumuladores, método já idealizado pelo belga Edmund Julien.

Seus fins eram a aquisição e exploração dos privilégios obtidos no Brasil e na Argentina por Edmund Julien para a força motriz e luz por meio da eletricidade.

A venda dos aparelhos despertou grande curiosidade popular, sendo vendidos os primeiros, aos jornais: Gazeta de Notícias, Jornal do Commercio, O País, e ao teatro Lucinda.

Rua Frei Caneca
1894 - Rua Frei Caneca
Uma bela fotografia do Café Bilhares, na antiqüíssima rua Frei Caneca, com um dos seus antigos lampiões de parede, estrategicamente posicionados na esquina.



Avenida Central 
1906 - Avenida Central
Somente em 1.º de Janeiro de 1906, surgiu a iluminação na via pública, na recém aberta Avenida Central (hoje a festejada centenária Avenida Rio Branco), que foi iluminada de ponta a ponta. A iluminação elétrica foi feita pela firma Braconnott & Irmãos, que fora contratada pela Société Anonyme du Gaz.



postes de iluminação da Avenida Central

Ao lado, as propostas apresentadas para os desenhos (design) dos postes de iluminação da Avenida Central.




Avenida Central (Rio Branco)

Para executar o serviço a Braconnott instalou uma pequena usina termelétrica na Rua da Alfândega. Finalmente, uma imagem da Avenida Central (Rio Branco), já com os seus postes de iluminação, de acordo com a primeira figura.



Palácio Monroe
O majestoso Palácio Monroe, que figura em numerosos postais do final da Avenida Rio Branco, foi erguido em 1906 para a Terceira Conferência Pan Americana, servindo, posteriormente, para diversos órgãos públicos, sendo que o período mais significativo de sua existência foi quando abrigou o Senado Federal. O Obelisco, inaugurado em 14 de novembro de 1906, foi o marco da Avenida Central, primeiro nome da atual Rio Branco.


lampiões públicos - Beco de João Batista lampiões públicos - Rua Buenos Aires
1907 - A resistência 

Ainda em 1907, resistiam os antigos lampiões públicos, presos às paredes dos edifícios. Aqui, dois deles, um fixado em um dos sobrados do Beco de João Batista(à esquerda), nas proximidades do Largo de Santa Rita; e o outro na Rua Buenos Aires. Fotografias que datam de 1907.


Light and Power 
1911 - Light and Power

Em 1911, foi instalada na Avenida Passos, no local da antiga Companhia Carris Urbanos de bondes puxados a burro, a Light and Power – Companhia de Força e Luz do Rio de Janeiro.Pouco antes, em 1907, seu organizador Sir Alexandre Mackenzie e o prefeito Francisco de Souza Aguiar, firmaram o contrato de eletrificação das linhas de bonde, com exceção das linhas do Jardim Botânico, e instalação de energia elétrica da cidade. A primeira usina construída pela Light, foi a de São Marcos.

Teatro Municipal

1915-1945 - Uma luz na escuridão
O Teatro Municipal iluminado à noite por volta de 1915.



Cristo Redentor

A estátua do Cristo Redentor é inaugurada no dia 12 de outubro de 1931. O desenho final do monumento é de autoria do artista plástico Carlos Oswald e a execução da escultura é responsabilidade do estatuário francês Paul Landowski. O monumento ao Cristo Redentor no morro do Corcovado torna-se a maior escultura art-déco do mundo.



Praça Paris

A Praça Paris iluminada à noite por volta de 1945.



Pesquisa: Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
Fonte: http://www.rjnet.com.br/rjiluminacaopublica2.php

Cristo Redentor - 80 anos







ETERNAMENTE BRASILEIRO

O consagrado compositor Antonio Carlos Jobim deixou eternizada, para a felicidade de todos os brasileiros, uma das canções mais poéticas sobre uma cidade.

“Samba do Avião” é uma música de boas-vidas, ou saudoso regresso à “Cidade Maravilhosa”, de um povo alegre, com inúmeras belezas naturais e na esplendorosa visão do maior símbolo da cidade do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor. E a estátua que paira sobre a cabeça de todos os cariocas, é o guardião que abençoa esse lugar.

“Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro, estou morrendo de saudades. Rio, seu mar, praias sem fim. Rio, você foi feito prá mim.Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara...”.

Situado no topo do morro do Corcovado, o Cristo Redentor foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1931.Motivo de orgulho nacional, feito com tecnologia e recursos brasileiros, o monumento é o símbolo que zela pela beleza da Rio de Janeiro,e é a beleza-mor ao coroar todo esse espetáculo composto pela natureza.

UMAS DAS SETE MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO

Por sua imponência e grande reconhecimento internacional foi eleito e apresentado publicamente no Estádio da Luz na cidade de Lisboa,no dia 7 de julho de 2007 como uma das sete maravilhas do mundo moderno, ,ao lado da muralha da China,Coliseu na Itália,Machu Picchu no Peru,Petra na Jordânia,Taj Mahal na Índia e Chichén Itzá no México.  A escolha,promovido pela New Open World Foundation, contou com mais de cem milhõesde votos, através de telefones celulares e da internet, enviados de todas as partes do mundo.

Além de ser considerado o primeiro e maior monumento art déco do mundo, em 2009 o Guinness World Records considerou o Cristo Redentor a maior estátua de Cristo do mundo. Mais uma mostra da grandiosidade desta construção.

UMA HISTÓRIA COM A  MARCA DO BRASIL

A construção do Cristo Redentor do Corcovado é considerada um grande marco da engenharia civil brasileira. Erguido em concreto armado, o monumento é revestido de um mosaico de pedra-sabão originária da região de Carandaí em Minas Gerais, que foi colado manualmente pelas senhoras da sociedade carioca da época.

A construção foi sugerida pela primeira vez em 1859, pelo padre Lazarista Pedro Maria Boss, à princesa Izabel, mas a ideia só tomou corpo  em 1921, quando se reuniu, no Circuito Católico, a primeira assembléia destinada a discutir o projeto local para a edificação do Cristo, a ser construído para comemorar o centenário da independência do Brasil, no ano de 1922.

Entraram na disputa o Corcovado, o Pão de Açúcar e o Morro de Santo Antônio. Optou-se pelo Corcovado, pelo seu grande pedestal e pela ótima localização, sendo possível a sua visualização de várias zonas da cidade. O projeto escolhido foi o do engenheiro Heitor da Silva Costa.

A mando do cardeal Dom Sebastião Leme é organizada, em setembro de 1923, a “Semana do Monumento”, uma campanha nacional para arrecadação de fundos para as obras. A sociedade em geral se mobiliza. Vendem-se rifas, fazem-se festas, escoteiros pede-se dinheiro nas portas das casas e até as tribos dos Bororós do estado do Mato Grosso contribuem para tornar este sonho uma realidade.

Entre os anos de 1921 e 1923, Heitor da Silva Costa trabalhou em seu projeto, ao fazer os desenhos em parceria com o pintor e gravurista Carlos Oswald, além de fazer também os estudos relativos ao material a ser utilizado e ao tamanho final do monumento.

Em 1924, o engenheiro vai à Europa para escolher um escultor para desenhar a maquete final do seu projeto e contratar um engenheiro calculista. Dentre diversos escultores, sua escolha recai sobre o francês Paul Landowski, devido a seu estilo sem exageros modernistas, que a obra não comportava. Silva Costa escolheu também o engenheiro francês Albert Caquot, grande mestre em cálculos estruturais da época.
As obras de edificação do Cristo Redentor são iniciadas em 1926. Heitor Levy é o engenheiro mestre de obras, e Pedro Fernandes Vianna da Silva, o engenheiro fiscal.
De altura, o Cristo possui 30 metros e três centímetros. Com a base, que mede 08 metros e abriga a capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, fica a imagem com 38m e três centímetros.

De envergadura, possui o Cristo 29,60m, sendo que o braço esquerdo é imperceptivelmente menor 40cm, para dar maior estabilidade à imagem. A cabeça de Cristo está inclinada 33cm para a frente e sua coroa servia como pára-raios.
No dia 12 de outubro de 1931,um verdadeiro show de tecnologia estava preparado para a cerimônia de inauguração.

A iluminação do Cristo seria acionada a partir da Itália, de onde o cientista Guglielmo Marconi, a convite do jornalista Assis Chateaubriand, emitiria um sinal elétrico que seria retransmitido para uma antena no bairro carioca de Jacarepaguá. Por conta das condições climáticas, a iluminação foi acionada da própria cidade do Rio de Janeiro, o que não afetou de forma alguma a grandiosidade do evento.

2011, O ANO DOS 80 ANOS DO CRISTO REDENTOR

Em 2011, o Cristo Redentor do Corcovado completará 80 anos de existência. A comemoração planejada preenche um calendário anual que abrange todos os segmentos de cultura: música. artes plásticas,dança, teatro, esportes, educação, gastronomia, moda, turismo, entre outros. Será o maior planejamento temático da história do país.

A equipe à frente dos eventos é formada por grandes nomes de cada área: Dom Orani Tempesta, Hans Donner, Peter Gasper, Padre Marcos Willian, Eduardo Maruche, Mário Vieira, Torben Grael, Fernandão do vôlei, Caio Nunes, Darcy Burger, Marcos Velaquez, Claude Troigros, Gueu Tibério, Padre Omar Raposo, Mario Rubial Monteiro, Alexandre Barbosa, Carlos Tufvesson, Chistoph Dubnitz, Cesar Rocha, Luciana Pereira, José Antonio (Beija-Flor de Nilópolis), Bel Noronha, Claudio Petraglia, Adriano De Martini, Mary Debs e Luiz Carlos “Meu Bom”.

Todo o projeto está comprometido com a sustentabilidade e a acessibilidade.
O Cristo Redentor é nosso!




Paróquias da Arquidiocese de São Paulo





Área Paroquial Deus Pai dos Humildes - fundação:   - região: Brasilândia - setor:  
endereço: Rua Antule Rosa, 1 - bairro: Recanto dos Humildes - cep: 05208-310 - São Paulo - SP
fone: (11) 3918-8579 - fax:   - e-mail: areaparoquialdeuspai@ig.com.br - site:  
Pároco: Pe. José Domingos Braghetol

Área Paroquial Nossa Senhora de Fátima - Nossa Senhora Aparecida e Sant'ana - fundação:   - região: Brasilândia - setor:  
endereço: Rua Olga de Souza Queirós, 171 - bairro: Parque São Luís - cep: 02841-070 - São Paulo - SP
fone: (11) 7106-3289 - fax:   - e-mail:   - site:  
Administrador Paroquial: Pe. Genésio de Morais

Área Paroquial Santo Antônio - fundação:   - região: Brasilândia - setor:  
endereço: Av. Fernando Mendes de Almeida - Travessa 3, n.º 13 - bairro: Parque Taipas - cep: 02987-100 - São Paulo - SP
fone: (11) 3945-3881 - fax:   - e-mail:   - site:  
Vigário Paroquial: Pe. Valdir Müller

Área Pastoral Nossa Senhora de Fátima - fundação:   - região: Ipiranga - setor: Imigrantes
endereço: Rua Gal. Gastão Goulart, 47 - bairro: Vila Guarani - cep: 04316-110 - São Paulo - SP
fone: (11) 5011-4968 - fax:   - e-mail:   - site:  
Responsável: Pe. Antônio de Lisboa Lustosa Lopes

Área Pastoral Santo Estêvão - fundação:   - região: Ipiranga - setor: Imigrantes
endereço: Rua Prof. Roberto Mange, 237 - bairro: Vila Santo Estéfano - cep: 04153- 040 - São Paulo – SP
fone: (11) 2063-4696 - fax:   - e-mail:   - site:  
 : Pe. José Antônio Dal Bó Giovanetti, CSSR

Área Pastoral São Domingos - fundação:   - região: Ipiranga - setor: Imigrantes
endereço: Rua Carapiranga, 102 - bairro: Jardim Caraguatá - cep: 04191-230 – São Paulo – SP
fone: (11) 2331-3220 - fax:   - e-mail: obras.bonifacio@terra.com.br - site:  
Responsável: Frei Elvécio de Jesus Carrara, OP

Área Pastoral São Paulo - fundação:   - região: Ipiranga - setor: Anchieta
endereço: Avenida Comandante Taylor, 1507 - bairro: Heliópolis - cep: 04218-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 2215-3614 - fax:   - e-mail:   - site:  
Responsável: Pe. Carlos Eduardo Catalfo,CSSR

Capelania Pessoal Polonesa - fundação:   - região: Sé - setor: Bom Retiro
endereço: Rua Três Rios, 75 - bairro: Bom Retiro - cep: 01123 001- São Paulo - SP
fone: (11) 3227-6023 - fax:   - e-mail:   - site: www.capelaniapolonesa.com.br
Capelão: Pe. Andrzej Wojteczek, SChr

Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção e São Paulo – Catedral da Sé - fundação:   - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Praça da Sé, s/nº - bairro: Centro - cep: 01001-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3107-6832 - fax: (11) 3107-7244 - e-mail:   - site:  
Cura: Cônego Walter Caldeira

Comunidade São José (Hospital D. Pedro II) - fundação:   - região: Santana - setor: Jaçanã
endereço: Av. Guapira, 2674 - bairro: Jaçanã - cep: 02265002 - São Paulo - SP
fone: (11) 2176-1200 - fax:   - e-mail:   - site:  
Uso de Ordem: Pe. Benedito Hércules Daniel, CAM

Comunidade São Miguel Arcanjo - fundação:   - região: Santana - setor: Casa Verde
endereço: Rua Maria Eliza Siqueira, 219 - bairro: Vila Prado - cep: 02558000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3856-9765 - fax:   - e-mail:   - site:  
Vigário Paroquial: Pe. Alex Hernan Bodero Coelho

Igreja Beato José de Anchieta - fundação:   - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Pátio do Colégio, 34 - bairro: Centro - cep: 01016-040 - São Paulo - SP
fone: (11) 3105-6899 - fax:   - e-mail: pateodocollegio@pateocollegio.com.br - site: www.pateocollegio.com.br
Capelão: Pe. Carlos Alberto Contieri , SJ

Igreja das Chagas do Seráphico Pai São Francisco - fundação:   - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Largo São Francisco, 173 - bairro: Centro - cep: 01005-010 - São Paulo - SP
fone: (11) 3106-5297 - fax: (11) 3105-3340 - e-mail:   - site:  
Responsável: Pe. Anacleto Luiz Gapski, OFM

Igreja de Santo Expedito (Capelania Militar) - fundação:   - região: Sé - setor: Bom Retiro
endereço: rua Jorge Miranda, 264 - bairro: Luz - cep: 01106-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3313-5828 - fax:   - e-mail: casjcapelania@polmil.sp.gov.br - site:  
Capelão: Pe. Osvaldo Palopito

Igreja Menino Jesus e Santa Luzia - fundação:   - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Rua Tabatinguera, 104 - bairro: Centro - cep: 01020-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3104-8032 - fax: (11) 3104-8032 - e-mail:   - site:  
Capelão: Cônego José Pedro dos Santos

Igreja Nossa Senhora da Boa Morte - fundação:   - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Rua do Carmo, s/n° - bairro: Centro - cep: 01020-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3104-0055 - fax:   - e-mail:   - site:  
Reitor: Pe. Antonio Cadeddu

Igreja Nossa Senhora do Carmo - fundação:   - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Av. Rangel Pestana, 230 - bairro: Centro - cep: 01017-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3119-1168 - fax: (11) 3106-3555 - e-mail:   - site:  
Capelão: Frei Gabriel Haamberg, O. Carm.

Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos - fundação:   - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Largo do Paissandu, s/nº - bairro: Centro - cep: 01034-010 - São Paulo - SP
fone: (11) 3223-3611 - fax: (11) 3331-1983 - e-mail: irmandade@terra.com.br - site:  
Capelão: Pe. Lázaro Fernandes

Igreja Nossa Senhora dos Aflitos - fundação:   - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Beco dos Aflitos, 70 - bairro: Liberdade - cep: 01505-000 - São Paulo - SP
fone:   - fax:   - e-mail:   - site:  
Capelão: Pe. Antonio Marcos Girardi

Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados - fundação:   - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Praça da Liberdade, 238 - bairro: Liberdade - cep: 01503-390 - São Paulo - SP
fone: (11) 3208-7591 - fax: (11) 3341-7046 - e-mail:   - site:  
Capelão: Pe. Antonio Marcos Girardi

Igreja Santo Antonio - fundação:   - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Praça do Patriarca, 49 - bairro: Centro - cep: 01002-010 - São Paulo - SP
fone: (11) 3242-2414 - fax: (11) 3242-2414 - e-mail: igrejasantoantonio@bol.com.br - site:  
Capelão: Pe. Giorgio Cunial , CS

Igreja Santo Antonio de Sant'Anna Galvão - fundação:   - região: Sé - setor: Bom Retiro
endereço: Av. Tiradentes, 676 - bairro: Luz - cep: 01102-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3311-8745 - fax:   - e-mail:   - site:  
Capelão: Pe. Armênio Rodrigues Nogueira

Igreja São Bento - Basílica Nossa Senhora da Assunção - fundação:   - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Largo São Bento, s/nº - bairro: Centro - cep: 01029-010 - São Paulo - SP
fone: (11) 3328-8799 - fax: (11) 3328-8790 - e-mail: mosteiro@mosteiro.org.br - site: www.mosteiro.org.br
Abade: Dom Matthias Tolentino Braga , OSB

Paróquia Bom Jesus dos Passos - fundação: 23/05/1975 - região: Brasilândia - setor: Freguesia do Ó
endereço: Rua Professor João Machado, 856 - bairro: Moinho Velho - cep: 02927-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3976-4527 - fax:   - e-mail: bjpassos@uol.com.br - site:  
Pároco: Pe. Carlos Alves Ribeiro

Paróquia Bom Pastor - fundação: 10/12/1994 - região: Brasilândia - setor: Cântaros
endereço: Avenida Manoel Bolívar, 22 - bairro: Jardim Carumbé - cep: 02855-250 - São Paulo - SP
fone: (11) 3921-0548 - fax:   - e-mail: jesusbom@ig.com.br - site:  
Pároco: Pe. Konrad Körner

Paróquia Coração Eucarístico de Jesus e Santa Marina - fundação: 08/12/1946 - região: Belém - setor: Carrão/Vila Formosa
endereço: Rua Engenheiro Pegado, 374 - bairro: Carrão - cep: 03430-000 – São Paulo – SP
fone: (11) 2296-4246 - fax:   - e-mail: parsmarina@ig.com.br - site:  
Pároco: Pe. José Elias Fadul

Paróquia Cristo Jovem - fundação: 13/01/1969 - região: Lapa - setor: Lapa
endereço: Largo da Lapa, 106 - bairro: Lapa de Baixo - cep: 05069-030- São Paulo - SP
fone: (11) 3611-6067 - fax:   - e-mail:   - site:  
Pároco: Pe. Euclides Eustáquio de Castro

Paróquia Cristo Libertador - fundação: 13/08/1994 - região: Brasilândia - setor: Pereira Barreto
endereço: Travessa Leonardo Gandará, 123 - bairro: COHAB de Taipas - cep: 02815-070 - São Paulo - SP
fone: (11) 3971-3034 - fax:   - e-mail: c.libertador@hotmail.com - site:  
Pároco: Pe. Ezael Juliatto

Paróquia Cristo Rei - fundação: 31/10/1937 - região: Belém - setor: Tatuapé
endereço: Rua Maria Eugênia, 104 - bairro: Tatuapé - cep: 03081-030 – São Paulo – SP
fone: (11) 2295-1685 - fax:   - e-mail: cristoreisp@uol.com.br - site: www.cristoreisp.org.br

Paróquia Cristo Rei - fundação: 16/02/1991 - região: Brasilândia - setor: Perus
endereço: Rua Diego Velasquez, 368 - bairro: Jardim Britânia - cep: 05269-030 - São Paulo - SP
fone: (11) 3911-1038 - fax:   - e-mail: cristoreibritania@ig.com.br - site:  
Pároco: Pe. Antônio Mechango Antunes


Paróquia Cristo Ressuscitado - fundação: 12/12/1992 - região: Brasilândia - setor: São José Operário
endereço: Rua Antônio Lopes de Barros, 368 - bairro: Jardim Peri Alto - cep: 02675-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3859-4370 - fax:   - e-mail: pcrpa@yahoo.com.br - site:  
Pároco: Pe. Bernardo (Dermot) Daly, SPS

Paróquia da Assunção de Nossa Senhora - fundação: 19/12/1966 - região: Sé - setor: Cerqueira César
endereço:  Alameda Lorena, 665a - bairro: Jardim Paulista Jd. Paulista - cep: 01424-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3885-9965 - fax: (11) 3884-8971 - e-mail:   - site:  
Pároco: Cônego Severino Martins da Silva Filho

Paróquia da Imaculada Conceição - fundação: 13/11/1939 - região: Sé - setor: Cerqueira César
endereço: Av. Brig. Luiz Antonio, 2071 - bairro: Bela Vista - cep: 01317-002 - São Paulo - SP
fone: (11) 3288-6266 - fax: (11) 3288-6266 - e-mail: paroquiaimaculadaconceicao@uol.com.br - site:  
Pároco: Frei Alberto Pegoraro , OFM.Cap

Paróquia da Reconciliação - fundação: 21/03/1972 - região: Belém - setor: Sapopemba
endereço: Avenida Primavera de Caiena, 43 - bairro: Parque Santa Madalena - cep: 03981-010 – São Paulo – SP
fone: (11) 2703-4831 - fax:   - e-mail: area.madalena@ig.com.br - site:  
Pároco: Pe. José Carlos dos Anjos

Paróquia de Nossa Senhora Achiropita - fundação: 04/03/1926 - região: Sé - setor: Cerqueira César
endereço: Rua Treze de Maio, 478 - bairro: Bela Vista - cep: 01327-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3106-7235 - fax:   - e-mail: secretaria.achiro@terra.com.br - site:  www.achiropita.org.br
Pároco: Pe. Paulo Sérgio Correia , PODP

Paróquia de Nossa Senhora Aparecida - fundação: 25/08/1964 - região: Sé - setor: Pinheiros
endereço: Rua Lemos Conde, 20 - bairro: Vila Beatriz - cep: 05446-040 - São Paulo - SP
fone: (11) 3815-3039 - fax: (11) 3816-0709 - e-mail:   - site:  
Pároco: Pe. Sérgio Lucas Câmara

Paróquia de Nossa Senhora Aparecida dos Ferroviários - fundação: 04/04/1975 - região: Sé - setor: Brás
endereço: Rua Almirante Brasil, 125 - bairro: Moóca Moóca - cep: 03164-120 - São Paulo - SP
fone: (11) 2796-6016 - fax: (11) 2796-6016 - e-mail: nosa_fe@yahoo.com.br - site:  
Pároco: Pe. Vandro Pisaneschi

Paróquia de Nossa Senhora Auxiliadora - fundação: 02/02/1914 - região: Sé - setor: Bom Retiro
endereço: Rua Três Rios, 75 - bairro: Bom Retiro - cep: 01123-001 - São Paulo - SP
fone: (11) 3227-6023 - fax:   - e-mail: paroquia@auxiliadora.org.br - site:  www.auxiliadora.org.br
Administrador Paroquial: Pe. Marcos Roberto Sabino, SDB

Paróquia de Nossa Senhora da Assunção e São Paulo - fundação: 10/08/1591 - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Praça João Mendes, 108 - bairro: Centro - cep: 01501-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3106-8119 - fax:   - e-mail:   - site:  
Administrador Paroquial: Pe. Deosdete Lourenço Gomes

Paróquia de Nossa Senhora da Conceição - fundação: 21/04/1809 - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Rua Santa Ifigênia, 30 - bairro: Santa Ifigênia - cep: 01207-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3229-6706 - fax: (11) 3229-4066 - e-mail:   - site:  
Pároco: Pe. Anízio Ferreira dos Santos , SSS

Paróquia de Nossa Senhora da Consolação - fundação: 15/09/1871 - região: Sé - setor: Santa Cecília
endereço: Rua da Consolação, 585 - bairro: Consolação - cep: 01301-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3256-5356 - fax: (11) 3255-5271 - e-mail: com.solacao@hotmail.com - site: www.igrejaconsolacao.hpg.com.br
Pároco: Pe. José de Assis Batista

Paróquia de Nossa Senhora da Paz - fundação: 24/03/1940 - região: Sé - setor: Catedral
endereço: Rua do Glicério, 225 - bairro: Liberdade - cep: 01514-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3209-5388 - fax: (11) 3209-5388 - e-mail: igrejadapaz225@terra.com.br - site:  
Pároco: Pe. Lírio Antônio Berwanger , CS

Paróquia de Nossa Senhora das Angústias - fundação: 21/02/1914 - região: Sé - setor: Bom Retiro
endereço: Rua Dr. Rubens Meirelles, 96 - bairro: Barra Funda - cep: 01141-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3392-5154 - fax:   - e-mail: admariogama@terra.com.br - site:  
Pároco: Pe. Admário Gama Cambraínha

Paróquia de Nossa Senhora de Casaluce - fundação: 19/10/1970 - região: Sé - setor: Brás
endereço: Rua Caetano Pinto, 608/618 - bairro: Brás - cep: 03041-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3209-6051 - fax: (11) 3341-0934 - e-mail: nscasaluce@ig.com.br - site:  
Pároco: Pe. José Roberto Pereira

Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes - fundação: 30/03/2001 - região: Sé - setor: Perdizes
endereço: Av. Pompéia, 2221 - bairro: Pompéia - cep: 05023-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3675-3004 - fax: (11) 3675-3004 - e-mail:   - site:  
Administrador Paroquial: Pe. Marcelo Jordan Vaz da Silva

Paróquia de Nossa Senhora do Brasil - fundação: 24/03/1940 - região: Sé - setor: Jardins
endereço: Praça Nossa Senhora do Brasil, 01 - bairro: Jardim América - cep: 01438-060 - São Paulo - SP
fone: (11) 3082-9786 - fax: (11) 3085-6828 - e-mail: nsbrasil@nossasenhoradobrasil.com.br - site:  www.nossasenhoradobrasil.com.br
Pároco: Pe. Michelino Roberto

Paróquia de Nossa Senhora do Carmo - fundação: 13/11/1939 - região: Sé - setor: Aclimação
endereço: Rua Brás Cubas, 163 - bairro: Aclimação - cep: 04109-040 - São Paulo - SP
fone: (11) 5579-7386 - fax:   - e-mail: ocaminhonsc@terra.com.br - site:  
Pároco: Cônego Sérgio Conrado

Paróquia de Nossa Senhora do Carmo – Basílica - fundação: 24/03/1940 - região: Sé - setor: Cerqueira César
endereço: Rua Martiniano de Carvalho, 114 - bairro: Bela Vista - cep: 01321-000 - São Paulo - SP
fone: (11) 3289-2088 - fax: (11) 3251-1170 - e-mail:   - site:  
Administrador Paroquial: Frei Alan Fábio Soares Lima, O. Carm.

Paróquia de Nossa Senhora do Monte Serrate - fundação: 02/02/1914 - região: Sé - setor: Pinheiros
endereço: Largo de Pinheiros, 52 - bairro: Pinheiros - cep: 05424-050 - São Paulo - SP
fone: (11) 3031-3656 - fax: (11) 3031-3656 - e-mail:   - site:  
Pároco: Pe. Carlos Eduardo Campos dos Santos

Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - fundação: 07/09/1952 - região: Sé - setor: Jardins
endereço: Rua Honório Líbero, 100 - bairro: Jardim Paulistano - cep: 01445-040 - São Paulo - SP
fone: (11) 3081-3446 - fax: (11) 3088-7149 - e-mail: paroquiaperpetuosocorro@ig.com.br - site: www.perpetuosocorro.net
Pároco: Pe. Ademir Gonçalves , CSsR


Basílica do Sagrado Coração de Maria






Basílica do Sagrado Coração de MariaO templo foi construído entre 1909 e 1929, desenhado pela mesma pessoa que projetou a então Escola de Belas Artes (hoje Museu Nacional de Belas Artes) na gestão do prefeito Pereira Passos: o arquiteto e urbanista espanhol Adolfo Morales de Los Rios. A igreja é um caso raríssimo no Brasil: uma das poucas, senão a única, construída em estilo neomourisco. 

A igreja é atualmente ladeada por um cruzeiro construído pela família Sendas e doado aos fiéis. Abriga ainda um brechó beneficente e a sede das reuniões dos Alcóolicos Anônimos do bairro do Méier.

Projeto da Basílica do Sagrado Coração de Maria 


Basílica do Imaculado Coração de Maria
Rua Coração de Maria 66, Méier.
20722-970, Rio de Janeiro (RJ).
Telefone: (021) 2501-3553

O Méier, como quase todo bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, é dividido em dois lados: o lado de cá e o lado de lá. Não sei se com todos acontece isso, mas ao menos comigo foi assim desde criança: o meu lado é o lado de lá. Não importa muito de que lado eu esteja. Mas o meu lado é o lado de lá.

Por isso, e para acabar ainda mais com as ambigüidades, geralmente usa-se pontos de referência para fazer saber o intelocutor de que lado você está falando. O meu lado do Méier, o lado de lá diga-se, é o lado do Bombeiros, do Jardim do Méier e da Igreja. Só há essas três possibilidades. Não que não haja mais pontos de referência, mas o Bombeiros pelo seu vermelho aceso, o Jardim pelo verde em meio ao cinza da cidade, e a Igreja pelo seu medievalismo cor de adobe são definitivamente os tons que pintam quando alguém pensa no lado de lá.

A Igreja do Imaculado Coração de Maria é, na verdade, uma basílica, que em arquitetura é o termo usado desde os helenos para designar um grande espaço coberto. Cristãos e afins se apropriaram do termo para intitular seus templos. Mas o que a Basílica Coração de Maria me lembra é, sem dúvida, um grande castelo medieval.

O fato de não ter as paredes pintadas, deixando aparentes o jogo dos tijolos com os vitrais e as serrilhadas nas torres me reportam diretamente aos romances de cavalaria à Suassuna. Mesmo porque, no fundo, o estilo da basílica não é tanto medieval, mas mais mourisco. Diz-se que é o único templo católico mourisco no Rio, quiçá no Brasil. Outros, por sinônimo, se referem ao único templo mozárabe.

Mas sua construção, é claro, não é tão antiga quanto as catedrais européias. Construída entre 1909 e 1929, pelo arquiteto e urbanista Adolfo Morales de Los Rios, o mesmo que no Rio do prefeito Pereira Passos já havia dado formas ao prédio da então Escola de Belas Artes (hoje Museu Nacional de Belas Artes), a igreja atualmente é ladeada à esquerda por um cruzeiro, construído pela família Sendas e doado aos fiéis e abriga ainda um brechó beneficente e a sede das reuniões dos Alcóolicos Anônimos do Méier.

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